Mais do que uma renda, o trabalho é uma forma de servirmos ao mundo, primeiro, enquanto seres humanos e, depois, como cidadãos e peças da engrenagem econômica de um país. Em troca, além do dinheiro recebido, descobrimos nosso potencial, nos reconhecemos como criadores e donos do próprio caminho.
Não importa se você ganha milhões ou menos de um salário mínimo, você faz parte de uma rede de serviços que alavanca o país. Esse é um valor muito, muito importante que agrega status ao nosso valor pessoal principalmente quando alcançamos plena consciência disso.
Um trabalho feito com paixão nos leva além, explora habilidades que desconhecemos se tornando também uma ferramenta de auto-conhecimento.
Cada um de nós tem talentos únicos que nos despertam a paixão e o desejo de vivê-los! E é muito fácil distinguir um profissional alinhado com seu propósito, daquele que trabalha para sobreviver.
Existem profissões que são de tamanha importância para nossa rede social e econômica, no entanto, os profissionais que as representam não sabem seu valor. Alguns setores andam realmente sucateados.
Valor não é um preço que um patrão, chefe ou cliente lhe impõe, valor é algo que damos primeiramente à nós mesmos e que, por isso, é reconhecido por aqueles que pagam por ele. Ele vem de nós, não o contrário! Logo, se você não reconhece seus atributos, quanto vale o tempo gasto, a mão de obra, paciência ou técnica será fácil alguém sucatear seus serviços, pois você mesmo não se valoriza dentro do que faz.
O profissional que sabe seu valor é dotado de comprometimento com seu próprio desempenho, com seu crescimento e com a qualidade. Sem isso, ficamos a mercê desse bando de profissionais que estão por aí sem compromisso com horário, bom atendimento, cordialidade no trato comum e principalmente, com a qualidade do serviço ou produto que oferecem.
Nós, enquanto brasileiros temos uma grande deficiência de auto-valorização, começando pelo ato de ser Cidadão que nos impõe direitos e também responsabilidades. A tendência está sempre em valorizar o que vem de fora, abrindo mão dessa riqueza que possuímos em quase tudo: matéria-prima, artes, música, cultura regional, improviso, saia-justa, cinema, literatura e uma diversidade criativa que trazemos em cada canto desse mundão de Brasil.
Não podemos esquecer que embora estejamos vivendo num mundo capitalista, somos Seres Humanos. E uma coisa numa irá substituir a outra.
2 comentários:
Amei o post!!!Realmente o valos do trabalho não está só no dinheiro que se recebe...é sentir-se ultil...é descobrir-se!!Bjs
genial..meu trabalho alem do meu ganha pão é onde me realizo profissionalmente..pena que muitos ainda nao fazem o que gostam.
beijos
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